Compositor: Eths
Os teus gritos acoam, a tua vida desperdiça-se ao sugar o inimigo
Tenho medo de cair e mais nunca voltar
Tenho medo de sempre te odiar e minha vida passar, não sara
Você vê, me canso
Cansado de você me dizer como viver
Cansado de levar estes sacos vazios
Cansado de ouvir falar destas pessoas que se irritam
Cansado de ouvir estas pessoas que invejam
Cansado de ouvir estas pessoas, deveria me deitar
Tenho medo de dormir e nunca mais acordar
Tenho medo de cada noite, de ainda acreditar
Lágrimas de pânico, de rosto polido
Terror em uma hora vazia, cada dia me parece mais curto
Cada minuto inútil, cada dia me afundo mais que eles, sofro
Não tenho mais tempo
Arruinam e costuram nossos corações rasgados, mutilados pelos teus cuidados
Nunca, nunca pesaria em machucá-lo, desisto
Abandono, meus braços te soltam, pra te ver de verdade, como você é
Pronto para te perder, para manter teu sonho, teu fantasma
Me odeio, eu estava errado
Encontrarei a minha força no ódio que aleitas
Furo com minhas mãos teu coração amargurado
Extraio o suicidio pungente
Apertar com minhas mãos teu coração amargurado
Esvaziar o líquido amargo do humor
Aspereza desfigurada facilmente, vivendo feia
Esfomeado de desejos, apetite exagerado
De excitação hostil, aqui você é duro, faminto, pequeno
Apetite exagerado minha menina, eu poderia muito bem te fazer vomitar
Por tantos anos, tanto tempo
Nada será como antes daqui pra frente
Quantas vezes dentro de você quantas vezes?
A tua verdade seja dita
Nada será como antes daqui pra frente