Compositor: Candice Clot / Staif Bihl
Arranque seus olhos com uma dentada só
Seus ventres no fundo de coxas humanas
Abra a caixa do cérebro
Estou com tanta fome que devorei suas caudas
Chupei seus corações, sem alimentar o banhista
Abra a caixa do cérebro, aquela que esmaga sob sua sola
Rastreie meu animal, o inseto que me chama
Para meu intestino frágil
Sem material que se emaranhe, que macere
De pé nos esgotos, eu me desgosto
Perpétua deglutição a seco, deixe-me vomitar
Eu visito minha armadilha adormecida, minha carnívora
Nebulosa viagem, balanço meu naufrágio, esse sopro frio e anoréxico
Revive meu medo, meu futum bulímico
Ela traz de volta os túmulos, as moscas espiam, encurtam
Esta lenta jornada em silêncio acompanhando o tempo, minha contagem regressiva
Estou doente à sua imagem, água seca, imutável
Estou doente como todas estas
Mulheres, mulheres opacas, mulheres bárbaras
Mulheres opacas, mulheres, mulheres bárbaras, mulheres
Minha genuflexão, a extrema perfeição
Perfeição, mulheres, mulheres, minha genuflexão