Septum Lucidum (tradução)

Original


Eths

Compositor: Não Disponível

Minhas veias se racham e os fígados coçam
Minha garganta está seca, se lamenta quando a besta está lá
Cavando sem as mãos, meu estômago inunda e me pergunta
Se os cânceres ainda estão devorando minha cabeça
Eu me calo, não quero que ele se preocupe
Em migalhas, liquefação da massa óssea
Quando os roedores roem
Ninguém se surpreende mais quando alguns dedos me perfuram
Estou com dor no crânio
De circunvalações à putrefação
Os vampiros aproveitam
Eu me contorço e convulsiono
Ela revira os meus olhos
Me mostra este corpo no espelho
Eu não tenho mais meu lugar!

Tantas vidas me exaurem pelo interior
Atravessada, consumida, estou cansada de esperar a hora errada
Os vermes incrédulos, admiram
Diante do belo encéfalo
Deus me deixa a aprender: Minha carne é mesmo carne
Meu envelope fibroso se questiona
Médico que grunhe sob meu corpo vazio, e ressoa
Eu não compreendo mais quando ele fala
Meus sentidos se abstêm e o tumor se delicia
Estou com dor no crânio!
Como te dizer?
E se você se enfurecer, e se eu me livrar
Minhas pílulas fáceis de engolir, minha boca será dócil
Deixe-me!
Perseguindo e ferindo só a mim!
Deixe-me vazia!

Eu estou com tanto medo!
(O medo é fraqueza, só mata você!)
Quando ele morre!
(A besta não chora, sempre ri em você!)
Eu estou com tanta dor!
(As dores são fraquezas, só matam você!)
Quando ele chora!
(A besta não chora!)

O olho central não se abre mais, não sabe mais
Se eu ainda estou mentindo ou se eu não me amo mais
Ao interior, a crise ruge, em folia, se congela
Os sons infundem no respirar dos corações
Pense: Eu te aviso, alguém quer te pegar!
Eu te aviso: Alguém está mentindo para você!
Quando tempo?
Quanto tempo?
Quantos ventos ainda serão ignorados?
Quantas vezes meus dentes moles cairão?
Meus sonhos me chamam, sempre se entrelaçam, são surdos
Minha vida o interessa, as noites suicidas se sucedem
Tomando procedência sob a cura que me vendem

(As dores jamais serão sábias)
Eu sou a alma dos pais, mestres que vivem você, aquele que te entende
(Minha filha, eis aqui o teu legado)
Eu sou aquele que caminha no coração da mente, aquele que te vende
(As dores jamais serão sábias)
Eu, o mercador das carnes fracas, eu te pego quando me convidas, eu sou você e você sou eu
(Pequena, venha me beijar ternamente)

Estou com tanto medo!
(O medo é fraqueza, só mata você!)
Quando ele morre!
(A besta não chora, sempre ri em você!)
Eu estou com tanta dor!
(As dores são fraquezas, só matam você!)
Quando ele chora!
(O medo é fraqueza, só mata você!)
Eu estou com tanto medo!
(A besta não chora, sempre ri em você!)
Quando ele morre!
(As dores são fraquezas, só matam você!)

A besta não chora, vive sempre em mim
Perseguindo e ferindo só a mim
Perseguindo e ferindo

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